Fachada da Pinacoteca do Estado de São Paulo, com estrutura de tijolos aparentes, colunas clássicas, escadaria de pedra e faixa de exposição em destaque. Uma árvore alta compõe a cena ao lado direito.

Modernismo, neoclássico e mais: 6 estilos arquitetônicos para conhecer

Uma das sete artes clássicas, a arquitetura foi (e ainda é) importantíssima para refletir os diversos momentos das sociedades. Não à toa, ao longo dos séculos, surgiram diferentes estilos arquitetônicos. 

Em cada momento da história, valores, tecnologias e estéticas de cada época influenciaram diretamente as construções e os empreendimentos que tomaram forma!

Se você gosta de decorar a sua residência e deixá-la com aspectos únicos, vale a pena conhecer alguns dos principais estilos arquitetônicos que marcaram a história e ainda influenciam projetos contemporâneos para se inspirar!

Continue a leitura e conheça seis estilos arquitetônicos que foram (e ainda são) referências para a arquitetura!

Conheça grandes estilos arquitetônicos

Modernismo

A arquitetura modernista é um estilo arquitetônico que surgiu na primeira metade do século XX, derivado do movimento moderno. 

Esse estilo reflete uma manifestação do minimalismo na arquitetura, fundamentada na simplicidade e na valorização das formas geométricas, buscando sempre a harmonia entre forma e função nas edificações.

O modernismo se caracteriza por linhas retas, uso de concreto, vidro e aço, além de uma forte relação entre forma e função a fim de promover espaços otimizados e esteticamente equilibrados.

Dentro do modernismo, destaca-se o minimalismo, que preza pela simplicidade e pureza das formas. O lema “menos é mais”, do arquiteto e designer alemão Mies van der Rohe, define bem essa abordagem.

Mas vale ressaltar que o primeiro é um movimento arquitetônico, enquanto o segundo representa uma abordagem estética que pode ser aplicada na arquitetura. As principais diferenças entre os dois são:

Modernismo

  • Movimento arquitetônico surgido no início do século XX;
  • Prioriza a funcionalidade e a simplicidade nas formas;
  • Emprega materiais inovadores, como: aço inoxidável, vidro e concreto;
  • Possui superfícies lisas e brilhantes;
  • Favorece a integração de ambientes, combinando espaços como sala de estar e jantar.

Minimalismo

  • Estética que enfatiza a simplicidade e a pureza das formas geométricas;
  • Baseia-se no conceito de “menos é mais”;
  • Estruturas simplificadas, com foco nos volumes e repetições;
  • Baseado no Modernismo, utiliza materiais com características industriais e plásticas, como: vidro, aço e concreto;
  • Explora o espaço por meio de vazios, geometrias e jogos de luz e sombra.

Clássico

O estilo arquitetônico clássico é um conjunto de princípios e características derivadas da arquitetura que remontam o período da Grécia e Roma Antiga. 

Dentre as características principais de destaque deste estilo estão proporções equilibradas, simetria e o uso de elementos, como: colunas, frontões, arcos e cúpulas. 

As construções do modelo clássico seguem princípios de ordem e harmonia, utilizando materiais nobres, como mármore e granito, para garantir durabilidade e um aspecto imponente. 

Ao longo do tempo, a arquitetura clássica moldou as construções da Antiguidade e também serviu de base para estilos posteriores, como o Renascimento e o Neoclassicismo.

Até hoje, a arquitetura clássica permanece uma referência essencial para edifícios públicos e institucionais, transmitindo uma sensação de solidez, prestígio e tradição em diversos projetos arquitetônicos contemporâneos.

Gótico

Ao lado das arquiteturas romana e bizantina, o estilo arquitetônico gótico foi um dos modelos predominantes na Europa durante a Baixa Idade Média (século X ao XV). 

Neste estilo, algumas características principais são muito marcantes, como: o uso de abóbadas ogivais, a imponência vertical das construções, a presença de gárgulas e vitrais coloridos. 

Esse modelo de arquitetura surgiu em um contexto de grande transformação social e econômica na Idade Média. 

O crescimento do comércio e a intensificação das rotas marítimas permitiram o contato entre diferentes culturas, favorecendo o surgimento de novas expressões artísticas. 

Como as igrejas eram os principais centros de poder da época, as inovações arquitetônicas do estilo gótico se concentraram nessas construções.

A arquitetura gótica revolucionou a forma como os edifícios eram concebidos, rompendo com os padrões anteriores. Sua estética verticalizada e detalhista tinha o propósito de aproximar os fiéis do divino. 

Por isso, esse estilo ficou conhecido como “a arte das catedrais”, sendo representado em construções icônicas como a Catedral de Notre-Dame, em Paris.

Esse período deixou um legado duradouro, influenciando a arquitetura de maneira marcante e sendo lembrado até hoje como uma das manifestações artísticas mais grandiosas da história.

Atualmente, esse estilo é referenciado de diversas maneiras, como por meio de esquadrias em arcos ogivais, que podem ser utilizadas para auxiliar na iluminação natural dos cômodos. 

Neoclássico

A arquitetura neoclássica surgiu no final do século XVIII na Europa como um resgate das formas e princípios da arquitetura clássica que remonta à Grécia e Roma Antiga.

Influenciada pelo Iluminismo, esse estilo buscava recuperar a harmonia, a proporção e a simplicidade das construções da Antiguidade, contrastando com o barroco e o rococó.

Elementos, como: colunas imponentes, frontões triangulares, arcos romanos e balaústres, tornaram-se marcas registradas desse estilo, que também prezava pela simetria e pelo uso de materiais nobres, como mármore e granito.

O Brasil também foi muito influenciado por este estilo arquitetônico, e uma das grandes representações dele é a Pinacoteca, localizada em São Paulo. 

É possível integrar o neoclássico na arquitetura atual por meio da sofisticação e da valorização das obras do passado, além da moderação das cores e da apreciação pela simplicidade.

Art Déco

Estátua do Cristo Redentor, de braços abertos no Morro do Corcovado, com mirante ao redor e floresta ao fundo, no Rio de Janeiro.
Por Arne Müseler / www.arne-mueseler.com, CC BY-SA 3.0 de, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=116404602

Estilo de artes visuais, arquitetura e design internacional, e uma tendência dos anos 1920 e 1930, o Art Déco combina luxo, geometria e inovação. 

Este modelo começa com a Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas realizada em Paris em 1925. 

O estilo aposta em modernidade e tradição, utilizando artesanato refinado e materiais luxuosos, como jade e marfim. 

Inspirado pelo cubismo, fauvismo e influências de culturas como a chinesa e egípcia, o Art Déco também incorporou elementos da arquitetura Beaux-Arts, com simetria e hierarquia nas composições. 

No entanto, este estilo arquitetônico traz um visual mais racionalizado e uma ornamentação pontual. A partir dos anos 1930, o Art Déco passou a dialogar mais com a produção industrial, adotando materiais como concreto e aço inoxidável para uma estética mais funcional.

No Brasil, o Rio de Janeiro se destacou como referência do estilo, com edifícios como o Teatro Carlos Gomes e a Estação Central do Brasil. A escultura do Cristo Redentor é considerada a maior obra Art Déco do mundo. 

Bauhaus

O movimento Bauhaus teve início em 1919, quando Walter Gropius fundou uma escola com o objetivo de unir arte e indústria, integrando trabalhos manuais junto a movimentos artísticos.

Ao lado de Mariannee Brandt e Marcel Breuer, pioneiros do movimento, Gropius ajudou a disseminar esse estilo, fazendo com que a Bauhaus se tornasse uma referência no design moderno.

A arquitetura Bauhaus preza pela simplicidade e pela funcionalidade por meio de formas geométricas e um design minimalista que prioriza a praticidade. 

Telhados planos, materiais industriais como: vidro, concreto e aço, e a ausência de ornamentação são alguns exemplos de elementos que compõem esse estilo. 

Elementos como: fachadas lisas, cortinas de vidro e o uso de cores simples, como tons neutros e primários, são comuns nas obras desse movimento, que continua a ser um marco na história do design e da arquitetura moderna.

O legado da Bauhaus permanece vivo e aparece frequentemente na arquitetura, no setor mobiliário e no design gráfico.

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